A importância da função paterna no desenvolvimento infantil
- Francine Longhi
- 10 de jan.
- 2 min de leitura

Para um desenvolvimento emocional positivo e seguro dos filhos, que os auxilie a lidar bem com as diversas situações da vida, é importante crescer em um lar no qual pai e mãe possam estabelecer suas funções - função materna e função paterna - de forma a oferecer apoio, conforto e proteção.
A mãe é aquela cuja função é estabelecer um vínculo de cuidado e afeto ao filho. Já o função paterna é a figura que está ligada a lei, a autoridade.
É a ele que cabe a função de colocar um limite na ligação entre mãe e criança, sem que rompa esta união. Essa separação para com a “mãe” ou ampliação do universo da criança pequena é realizado pela função paterna, um verdadeiro ser-para-o-mundo. A função paterna portanto é a função que separa mãe e bebê para poder assim dar as bases da simbolização, ou a base do pensamento simbólico na criança. A função paterna, desse modo, separa a mãe da criança para incluí-la num mundo mais amplo, o mundo do universo simbólico. A função paterna, portanto, separa para incluir e assim possibilita a criança se individualizar e adquirir autonomia.
Mas para que o pai consiga fazer isso, é necessário que a mãe de um lugar a este pai e permita que ele exerça sua função.
O papel do pai no desenvolvimento da criança e a interação entre pai e filho é um dos fatores decisivos para o desenvolvimento cognitivo e social, facilitando a capacidade de aprendizagem e a integração da criança na comunidade. O pai representa a possibilidade do equilíbrio pensado como regulador da capacidade da criança investir no mundo real.
Ou seja, é a partir da interação com o pai, que a criança começa a descobrir a relação com o mundo e a desenvolver mais segurança para explorá-lo.
As crianças que sentem o pai próximo e presente sentem-se mais seguras em seus estudos, na escolha de uma profissão ou na tomada de iniciativas pessoais.
A autoridade do pai deve ser utilizada para dar orientações seguras e gerar confiança e independência.
Cabe ao pai assumir seu lugar na educação dos filhos. O modelo masculino é fundamental para o desenvolvimento saudável da identidade dos meninos e também das meninas.
A complementariedade do pai e da mãe, a capacidade de definirem em conjunto a educação dos filhos, possibilitará um modelo de crescimento saudável, com uma base estrutural para que cada filho seja um adulto maduro e cada vez mais feliz.






Comentários