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Desenvolvimento Infantil - Desenvolvendo a autoconfiança na criança

  • Foto do escritor: Francine Longhi
    Francine Longhi
  • 28 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura


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No desenvolvimento infantil, ajudar a criança a desenvolver autoconfiança é uma tarefa muito importante pois a autoconfiança se constrói na primeira infância.

Nos primeiros meses de vida, falta a criança um senso de identidade própria e ela depende de outros para ir ao encontro de suas necessidades. Um bebe não é completamente passivo, ele utiliza de vários recursos para demostrar suas necessidades. Todo o modo de ser do bebe é aceitar, receber dos outros. A confiança básica se estabelece não tanto em função da quantidade de amor e atenção que a criança recebe, mas da qualidade desse amor. Estas primeiras experiências de amor são fundamentais para que a criança adquira confiança de que suas necessidades serão atendidas.

Nestes primeiros meses de vida é o toque que ajuda a construir a confiança. A pele é o órgão do sentido que primeiro se desenvolve. Quanto mais uma criança é tocada, mais saudável ela se desenvolve tanto física, emocional e socialmente. A carência de toque pode causar consequências que podem prejudicar o desenvolvimento da criança.

Se uma criança de fato recebe o amor e os cuidados de que precisa durante sua infância, então ela irá decidir que o mundo é bom e merece receber confiança. Não apenas a criança irá decidir que pode confiar no mundo, mas também que pode confiar em si mesma porque vê que suas necessidades encontram uma resposta.

Caso não se vejam atendidas as necessidades de amor e cuidados da criança, ela irá sentir falta de confiança e provavelmente vai se recolher dentro de si mesma, talvez até se afastando dos relacionamentos. Irá perder a confiança no mundo e também em si mesma sentindo-se vazia.

Se acontece uma privação extrema de amor ou abandono súbito, a criança poderá entrar em um estado crônico de tristeza e sentir-se deprimida. Em casos mais graves, a falta em estabelecer a confiança básica nestes primeiros meses de vida, pode acarretar consequências físicas, emocionais e sócias para a vida inteira.

A criança precisa desenvolver um equilíbrio entre confiança (que lhe permite formar relacionamentos íntimos) e desconfiança (que lhe permite proteger-se).

Se predominar a confiança, como deveria, a criança desenvolve a “virtude” da esperança: a crença de que poderá satisfazer suas necessidades e desejos. Se predominar a desconfiança, a criança verá o mundo como hostil e imprevisível e terá dificuldade para estabelecer relacionamentos.

O elemento crítico no desenvolvimento da confiança é uma educação sensível, responsiva e coerente.

 

A confiança básica é crucial para o desenvolvimento emocional subsequente, porque sem esta confiança básica não podemos avançar em nossas vidas. É ela que nos permite passar por todas as transições da vida, como sair de casa, ir à escola, casar, empreender um negócio. Tudo que nos exigirá algum tipo de risco, estará condicionado àquilo que conseguimos desenvolver de confiança básica.

A pessoa a quem falta a confiança básica não é prejudicada apenas em seu desenvolvimento emocional normal, como a sua capacidade de lidar com a mudança, mas também encontrará grandes dificuldades de lidar com as frustrações e adversidades.

Assim, a confiança básica que é adquirida nos primeiros meses de vida da criança através do cuidado e amor que recebe de seus cuidadores, principalmente a mãe é fundamental para o seu desenvolvimento físico, emocional e social.

 

 

Texto baseado na teoria dos Estágios de desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson.

 

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Psicóloga Francine Longhi - 2025

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